O céu do hemisfério sul,
Oh! Galileu, hoje olho,
Por ti, Júpiter e Saturno,
Brilhantes companheiros,
Em luta com luzes humanas
Na noite do céu urbano.
Sinto um tempo sem fim
Entre meus olhos e o que vejo,
A pequenez dessa existência miúda,
Infinito que só a alma atinge.
Oh Galileu! Ao ver o que gira
Para sempre no vazio destino,
Perdido ao conhecimento humano,
Diferente de ti, oh mestre!
Minha busca tardia
Pelos astros, pela vida, encotro
Perguntas, tantas perguntas...
Respostas: muitas e tão poucas.
Respostas: muitas e tão poucas.