A arte de juntar pedaços é quase tão antiga quanto o próprio homem.
Juntar pedaços de peles de animais e fibras de plantas para cobrir o corpo, já era patchwork.
Com o aparecimento dos fios e tecidos o processo continuou.
Com os fios, a execução de quadrados em tear, tricô e/ou crochê.
Os tecidos, que a principio eram produzidos em pequena escala , eram caros e assim precisavam ser bem aproveitados.
A roupa que não era mais usada se transformava em retalhos e esses em colchas
Colchas que, para melhor aquecer, recebiam uma manta de algodão criando os acolchoados com pespontos.
Os cavaleiros, em suas batalhas, usavam roupas acolchoadas e pespontadas sob as incômodas armaduras de metal.
A história não parou, os colonos americanos e australianos trouxeram esse trabalho para o Novo Mundo.
Pioneiras em suas andanças, costuravam blocos já que não era possível trabalhar uma colcha inteira
Quando havia material suficientes as mulheres, de uma comunidade ou comitiva, se reuniam para fianalizar o trabalho.
Esses encontros ainda acontecem em certas regiões norte americanas e australianas.
É um evento de confraternização eminentemente feminino, vale a pena assistir o filme “Colcha de Retalhos” (How to Make an American Quilt – 1995 - Universal Pictures)
Muitas máquinas de costura, comuns e especiais, muitos artigos e artefatos foram criados para a elaboração do patchwork e quilt mas a sensibilidade humana continua sendo o elemento fundamental desse artesanato que, nascido pobre, hoje é um nobre.
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